Laminados, casas pré-fabricadas e painéis estruturados fazem parte da lista de itens referentes à sustentabilidade com uso da madeira

 O manual, publicado por Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em parceria com o WWF-Brasil destaca a importância da incorporação de espécies alternativas de madeira empregada nas atividades da construção civil para minimizar os impactos ambientais. A ação representa importante passo rumo à sustentabilidade por parte do setor da construção, segmento que mais consome madeira no país. A publicação amplia o conhecimento de profissionais da construção e de consumidores sobre a madeira, oferecendo espécies alternativas com propriedades semelhantes às tradicionais. Também apresenta novos mecanismos disponíveis no mercado, que permitem ao consumidor a aquisição de uma matéria-prima de origem legal, extraída de maneira responsável e não predatória.

As indústrias já disponibilizam no mercado diversas opções de produtos derivados de madeira certificada, que podem adaptar-se aos mais variados projetos e usos. Abaixo segue relação com alguns materiais de utilização mais comum.

• Casas pré-fabricadas em madeira: é modalidade de construção em que preparamos as peças que compõem a residência afim de que se encaixem perfeitamente umas nas outras chama-se construção em encaixe perfeito. A vantagem desse estilo de edificação é, principalmente, a rapidez para montar a moradia. Casas pré-moldadas de madeira são benéficas ao meio ambiente. Isso porque para sua criação, menos gás carbônico é produzido pelas empresas e durante a construção há menos desperdício de energia. Além disso, a casa de madeira é um grande armazém de CO², já que essa substância fica preservada no interior das tábuas, durante toda a vida da casa. Vale ressaltar também que casas de madeira são isolantes térmicos e acústicos naturais.

• Painéis de MDF (Medium Density Fiberboard) e derivados: amplamente usados na indústria moveleira, substituindo com extrema qualidade e resistência a madeira maciça. São fabricadas através da aglomeração de fibras de madeira com resinas sintéticas e outros aditivos. Apresentam inúmeras opções de acabamento. Essas peças precisam ser fabricadas obedecendo rigorosos critérios de qualidade e utilizamos 100% de madeira certificada como matéria-prima.

• Madeira ecológica: produto rotulado ecologicamente correto, pois tem como matéria-prima principal resíduos plásticos descartados pela indústria e lascas de madeira oriundas de serrarias legalizadas. Possui alta resistência e dispensam manutenção. São utilizadas em revestimentos externos, fachadas, rodapés, decks e paisagismo.

• Laminados: revestimentos para aplicação nos painéis de MDF, com textura e padrões imitando madeira, de fácil aplicação e com maior durabilidade e resistência que as lâminas naturais. Dispensa aplicação de pintura e podem ser aplicados em áreas externas, sem comprometer sua qualidade e aparência.

• Painéis estruturados: revestimentos laminados compactos, autoportantes, indicados para uso em prateleiras, divisórias convencionais e sanitárias, portas, móveis, entre outros. Possui estabilidade dimensional, alta resistência ao desgaste, umidade, impacto, calor e manchas. Já vem sendo empregadas em banheiros públicos de shoppings, aeroportos e áreas de grande público.

• Pisos laminados: material de grande durabilidade e resistência, excelente acabamento, conforto ambiental, fabricado com madeira de reflorestamento, não degrada o meio ambiente e proporciona sofisticação aos ambientes. Indicados para áreas internas, quartos, salas e escritórios, conservam a sensação térmica dos cômodos.

• Esquadrias: fabricadas com madeira laminada certificada, ótimo padrão de acabamento, mais leve que as esquadrias maciças e com excelente resistência.

Nota-se que é bem extensa a gama de produtos com apelo ecológico que o mercado dispõe aos seus clientes. A princípio, boa parte desses produtos vem sendo incorporados pelos profissionais, principalmente as construtoras de casas de madeira.

É imprescindível que haja a cobrança cada vez maior dos arquitetos e engenheiros para com as indústrias, forçando a certificação de mais empresas e ampliando o universo de possibilidades aprimoradas tecnologicamente para aplicações no uso da madeira, que possam agregar valor aos projetos e torná-los cada vez mais sustentáveis.

É preciso que haja mudança de hábitos, de padrões e de políticas na forma de tratar o meio ambiente e que cada um faça a sua parte com o proposito de alcançar os resultados necessários. 

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Por Caroline Nunes