Para a construção de uma casa de madeira é possível adotar algumas medidas simples de reaproveitamento de recursos
Como já visto na matéria anterior, sustentabilidade é utilizar os recursos disponíveis no presente sem esgotá-los e comprometer o meio ambiente das gerações futuras.
Partindo desse princípio, é importante se atentar para o consumo consciente durante a construção de uma casa de madeira. Diminuir o consumo de energia é indispensável para a redução de danos ao meio ambiente. Sendo assim, ainda na fase de planejamento, é fundamental considerar as práticas simples para a sustentabilidade na construção da sua casa pré-fabricada em madeira, como o uso de recursos para iluminação e ventilação naturais.
Para isso, é necessário avaliar minuciosamente a incidência de sol e de vento no local, os melhores meios de transparecer a luz durante o dia ou circular o vento nos espaços. E também, outros cuidados básicos que garantam a eficiência desse tipo de medida.
É possível ir além nesse sentido, adotando formas próprias no que se refere à geração de energia e ao reaproveitamento de recursos. Tais como painéis solares a fim de esquentar a água, cisternas para a captação da água da chuva e até pequenos geradores eólicos para finalidades específicas.
Além disso, uma casa pré-fabricada de madeira fica pronta 40% mais rápido do que a tradicional de alvenaria, o que demonstra a utilização mais pontual de materiais, evitando o desperdício. Ademais, deve-se levar em consideração que as tecnologias para essa modalidade de construção foram melhorando com o tempo e, consequentemente, os projetos estão sendo elaborados para garantir eficiência, rapidez, eficácia e segurança. As etapas da construção de uma casa de alvenaria dependem do clima, da secagem do cimento e do concreto. Enquanto isso, na casa de madeira, o clima só será relevante quando o morador for realizar o processo de envernização/impermeabilização da casa, sendo que a madeira já vem tratada contra a umidade de fábrica.
Além da construção
Veja 12 princípios cotidianos que norteiam a prática de consumo consciente:
1- Planeje suas compras e não seja impulsivo. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor;
2- Avalie os impactos do seu consumo. Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade, em suas escolhas de consumo;
3- Consuma apenas o necessário. Reflita sobre as suas reais necessidades e procure viver com menos;
4- Reutilize produtos e embalagens. Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar;
5- Separe o lixo. Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos;
6- Use crédito consciente. Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações;
7- Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas. Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente;
8- Não compre produtos piratas ou contrabandeados. Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência;
9- Contribua para a melhoria de produtos e serviços. Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas sobre seus produtos e serviços;
10- Divulgue o consumo consciente. Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas;
11- Cobre dos políticos. Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática do consumo consciente;
12- Reflita sobre seus valores. Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.
Na próxima matéria desta série sobre sustentabilidade as normas reguladoras dessa modalidade de construção.
Por Caroline Nunes